7.9.13

Paternidade/ Maternidade: compromisso assumido com Deus

Marilei Fontoura

Assumimos o compromisso na Pátria Espiritual, durante o período reencarnatório, de sermos pais ou mães e o reafirmamos na ocasião da formação da nova família. A responsabilidade dos pais na educação dos filhos é muito grande. Não somente na preocupação de dar-lhes alimento, vestuário, lazer, instrução, conforto, mas principalmente na dedicação em colocar em seus corações os sentimentos e virtudes que os orientarão na caminhada evolutiva, levando-os a seguirem os ensinamentos da Lei Natural, a Lei Divina, exemplificada por Cristo no nosso orbe terrestre. 
Observa-se que grande importância é dada por parte dos pais, às questões de formação intelectual e profissional em relação aos filhos. Sim, essa é uma das questões na educação de nossos tutelados que merece ser estimulada, incentivada e valorizada, mas não é a única. As situações meramente humanas passam, mas a moral, o caráter, os sentimentos são elementos divinos que caracterizam a alma e que na infância se encontram predispostos e maleáveis a reajustar-se e à aquisição de vivências salutares para o enriquecimento de sua existência atual e futura.
A educação hoje se encontra confusa pelos convites e estímulos que despertam nossos filhos cada vez mais cedo para as ilusões humanas. Necessário se faz mostrar a eles os perigos que irão encontrar pelo caminho quando tiverem que caminhar com as próprias pernas. O grande desafio dos pais não é esconder o filho dos problemas, superprotegendo-os e sim orientá-los, prepará-los, dando-lhes condições com as quais poderá triunfar sobre estes desafios e conflitos. Quem ama diz não e também coloca limites.
Se formos pais leais, devotados e sinceros, não teremos a consciência atormentada. Grande dor e tristeza ocorrerão se exercermos o papel paterno/materno com preguiça, com amor sem limites que cega, sufoca, não enxergando as falhas filiais e paternais e a falta de humildade em reconhecer-nos ainda incipiente quanto aos conhecimentos acerca da educação. Não somos responsáveis pelas imperfeições de nossos filhos, mas, se pela omissão não combatermos essas tendências infelizes, a nós caberá o comprometimento e a responsabilidade na evolução espiritual desse nosso filho amado, presente de Deus a nós emprestados temporariamente.      
Grande é o compromisso em receber um espírito a fim de conduzi-lo a Deus. Espírito com o qual temos a missão da reconciliação/evolução através da humildade, do amor e da caridade. 

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